quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Por que fazer currículo lattes? (Bônus: projetos de pesquisa)

Quando você ingressa na universidade/faculdade as oportunidades vão surgindo, como projetos de pesquisa e organizações estudantis, porém não é tão simples conseguir fazer parte de um grupo de pesquisa, porque são muitos alunos querendo e tem poucas vagas e, em alguns cursos, os projetos são escassos, com bolsa então, quase impossível.

Como assim bolsa? Dentro de um grupo de pesquisa alguns universitários serão voluntários e outros ganharão salário, que é chamado de bolsa pelo valor simbólico, pagos através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) – dispõe de bolsa para mestrado, doutorado e pós-doutorado —  ou alguma outra fundação da própria universidade.

Para ganhar a bolsa o estudante precisa escrever um artigo cientifico de até 15 páginas e se inscrever no edital para concorrer, o projeto e/ou grupo de pesquisa, do qual o estudante quer fazer parte, precisa ser reconhecido por esses órgãos citados acima e, quanto mais antigo e premiado for o professor e o projeto organizado por ele/ela, melhor; daí os artigos científicos mais bem avaliados ganham uma bolsa com renda de recebimento mensal (foi mais ou menos assim que aconteceu comigo e meus amigos e colegas de grupo).

Além disso, alguns estudantes entram em empresas juniores, outros em projeto de extensão, alguns criam algum projeto diferente, fazem parte da rádio, participam de concursos e eventos, organização palestras, fazem intercâmbio, voluntariado, escrevem livro, editoram livro, estágios, cursos extras, coletivos...

Enfim, a gama é gigante, e onde um estudante colocará isso tudo? No currículo convencional não dá, até porque para o mercado de trabalho este tipo de atuação não tem a lógica mercadológica, às vezes nem é considerado experiência. O estudante então coloca tudo isso no seu currículo lattes.

Este currículo acadêmico conta muito para o estudante que quer seguir carreira como professor ou pesquisador, e pesa muito na classificação para uma vaga no mestrado, por exemplo, tem universidades tão exigentes que o currículo lattes não é só classificatório mais eliminatório, ou seja, se não tiver currículo lattes e se ele não for atraente, está fora antes mesmo da inscrição.

UPDATE: Os editais dos projetos de pesquisas ao qual me refiro são o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e o PIVIC (Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica). 

Como faz?
É muito simples, você entra no site da plataforma lattes e segue estes passos das imagens abaixo. E deixo uma dica: Explore o site.

Imagem 1 — Este é o design da Plataforma lattes
Observe a imagem no menu do lado direito,onde está escrito "Acesso direto", clique no "Atualizar currículo"


Imagem 2 —  Se você já se cadastrou e só fazer login e atualizar. Para se cadastrar e só clicar no menu direito onde está escrito "Cadastrar".


Imagem 3 — Página do cadastro. E só seguir o passo a passo.




Imagem 4 — Caso você estiver tentando stalkear algum veterano ou veterana, algum professor que você admira ou buscar inspiração de como fazer o seu. Lá na imagem 1, tem um “Buscar currículo”, clique e nessa página da imagem 4, escreva o nome e marque as informações que você souber  (ou acha que sabe risos).



Não tem mistério. E  só seguir os passos que o portal indica e, pronto! No início você vai achar o currículo meio vazio, visto que não tem muito que colocar, aos poucos você vai ter ele todo preenchido. Com o tempo você vai esquecer-se dele (falando nisso, eu preciso atualizar o meu), mas é bom manter sempre atualizado. E, existe a opção de imprimir em PDF.


Talvez eu não tenha sido clara o suficiente, porque eu não lembro de tudo com muitos detalhes, por isso: Qualquer dúvida deixa nos comentários!

Beijos e até a próxima

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