sábado, 21 de maio de 2016

Aparências

Hola, 

Compartilhando no instagram uma foto de carro antigo (porque eu adoro carros antigos) comecei a pensar quantas coisas compramos,  usamos ou compartilhamos que demonstram quem somos.

Só que pensei mais a fundo,  e cheguei a conclusão que através desses objetos criamos uma imagem. Vivemos numa sociedade imagética,  onde a imagem é tudo. Porém,  nem sempre a imagem que apresentamos corrobora com quem nós somos. Não,  não estou falando de fingir! Porque talvez,  a pessoa em questão não saiba que ela não é aquilo.

Há um tempo atrás usava cabelo alisado. Essa não era eu,  era uma imposição social que me dizia que cabelo liso era bonito e para eu ser socialmente aceita precisava tê-lo. Eu achava que gostava do meu cabelo liso. No fundo não conseguia me dar bem com ele,  porque nunca ficava "natural".  O natural do meu cabelo era o cacheado.

Com tudo isso quero dizer que tem pessoas que vivem de aparência e muitas precisam tentar se adaptar em outro estilo para conseguir viver socialmente. Vou dar exemplos, para os tímidas ou tímidos usar uma roupa "descolada" faz diferença;  aquelas pessoas que usam óculos,  usar lentes;  para os que querem ser notados,  fazer tatuagem,  colocar alargados ou piercing (Preciso dizer que não estou generalizando?);  para aqueles ou aquelas que tem a imagem de serem muito quietinhos,  começar a usar gírias quando forem se expressar,  mudar o modo de caminhar, erguer a cabeça e outra tanta coisas.

A construção de uma imagem nem sempre condiz com quem você é por dentro. Por isso aquele ditado que diz: "As aparências enganam" é a pura verdade. Quantas vezes não nos surpreendemos positivamente ou (nos piores dos casos) negativamente com alguém?

A vida é curta para fingir,  e mais curta ainda para ficarmos estancados. Somos indivíduos, seres coletivos e mutantes,  cheios de emoções e sentimentos. A única coisa a se fazer é tomar cuidado para não se perder de você mesmo. E como fazer isso? Se permita experimentar,   descubra o que te agrada.  Leia,  escreva,  converse com as pessoas.

Quando adolescentes queremos ser iguais a todos os outros (e nem sempre conseguimos), quando jovens queremos ser diferentes e quando adultos precisamos saber quem somos (pelo menos um pouquinho).

O que quero dizer com esse texto?  Não sei ainda. E só um pensamento sem moral da história ou mensagem pronta, só queria dividir com vocês.

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